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O CAIR DAS FOLHAS

Nas folhas que caem
desnudando o velho tronco,
eu adormeço,
despida de sonhos,
nua da juventude que se foi.

Perdidas as ilusões,
olho o tempo,
rio pleno de igarapés,
que passa deixando sulcos
regados apenas de quando em vez
por furtiva lágrima,
alento único
de um rosto entristecido,
ressequido ramo
de velha e quase morta árvore.
                 xxx

Eu e você, no coração,
(Será pecado ou virtude?)
Conservamos a ilusão
da eterna juventude.
Maith