Curvo-me...

ante a beleza das águas

sem pausas,delizam, tocam-me

suspiram em cascatas nas pedras

como as chuvas que regressam

pela boca da noite...

lançam se desperadas,

em fúria , se jogam

abrandam suaves quedas, espumas

lago num tempo extenso

onde num tempo grande me estendo...

olho o verde que circunda

os braços famintos das árvores

respiro a hora profunda

desde os picos da lua

até o grito do verso, da alma

em mim,... acontecer !

09/09/2010

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 09/09/2010
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