"Reflexão de uma rosa...”
As nuvens se espessam no céu azul embriagado de imensidão;
Elas são brancas e acinzentadas ocultando fiascos de raios de Sol;
Os sentimentos ferozes e iminentes de antemão;
Pregam a espada...
Na alma coruscada...
Que o cume vagueia pelas profundezas do coração.
Quão linda é uma rosa de sabonete e glíter!
Incólume ilusão da distância, mas que aos poucos vai se desfalecendo...
E quando se olha de perto, as pétalas fazem seu trajeto;
E quanto mais se elevam.. vão se contorcendo.
Passo a perceber as emanações cinzentas do glíter desgastado...
Como as nuvens que têm o Sol estático para ocultar;
É que a vida exímia com o passar dos anos estigmatiza;
Ocultando a beleza do olhar...
Eu era como uma flor que se abria!
Minha alma se revigorava com o engrandecimento pelas ausências;
Agora se inerva em manifestações sepulcrais...
Causadas pela presença;
E eu não percebia...
Que aquela nuvem atroz...
O Sol ela extinguia!