DESENCONTRO
A imensidão de um sorriso se faz como um clarão,
É a natureza clamando o amor, chamando a vida,
Almas sentidas de uma espera quase perdida
De duas almas silenciosamente solitárias.
Não é delírio, é amor...é desencontro.
Vejo o infinito para compreender a grandeza infinda
Do tempo onde fui silêncio num sorriso sem verdade.
Amar e não saber, viver e não sentir…
Agora paro para dizer a mim mesma e poder me ouvir,
Um amor igual a esse, ninguém sucumbe à perda.
Uma aliança perdida, das gratas ilusões,
Quando, em leitos solitários, a noite é mais escura
E meu segredo me sufoca, meu silêncio começa a machucar,
Quando sinto que meus sonhos você não quer mais sonhar.
Se tal amor transborda, mas sangra tanto quando se sente
Que não é ninguém e vive como sombra na vida de alguém.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso