ALMA DILACERADA
Uma alma dilacerada
Vagava nua, esfumaçada
Pelas raias da madrugada
Ela olhava em volta
Chamava, chamava
Abria uma porta sagrada,
Olhava, olhava...
Uma alma dilacerada...
Viva ou morta? Desenganada?
Pouco importa.
Era alma e vagava nua,
Pelas raias da madrugada...
Atenta. Procura-a.
Talvez a cruzes na rua
Quiçá a encontres na estrada
Ela, a alma nua, dilacerada
Vagando às raias da madrugada