((__TEU ADEUS__))


Como dói ver-te o adeus
um aceno de mãos torturadas
Um olhar de lágrimas despencadas
E os passos seguindo nova direção

Ah! Como me dói tua partida
deixando-me em chagas feridas
por falta de compreensão
Permaneço no tempo parada
perplexa frente a cilada que me pôs o coração

O corpo amargurado,
Pensamentos floreados
sentimentos afogados
no mar da desilusão

Poeta de minhas quimeras
Homem que minh'alma tivera
Menino de palavras singelas
me roubaste a fina flor da inspiração

Não percebeste que tua ida
fizeste de mim alma partida
desfalecendo em pranto a minha poesia
que perdeu a vida, a alegria
furtando-me os sonhos e a fantasia



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 07/09/2010
Reeditado em 07/09/2010
Código do texto: T2483926
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