Apocalíptico
Eis que bate à porta
o sopro gélido
do vento
que anuncia
a nuvem cinzenta.
Eis que recuam
as águas do mar
para a chegada do tsunami.
Aí está o tornado
que varre na noite
a cidade que estava dormindo.
O último minuto
parou no tempo.
Aprecia-se a queimada
devastar a floresta.
Mergulha-se na enchente
que afoga a cidade.
O último minuto
parou no tempo.
Eis que parou,
e a luz surgiu.
Reluziu
aquele que soube
contar a hora anterior.
O último minuto se moveu.
Nos últimos segundos,
consumiram a si próprios.
02/12/2009