Apocalíptico

Eis que bate à porta

o sopro gélido

do vento

que anuncia

a nuvem cinzenta.

Eis que recuam

as águas do mar

para a chegada do tsunami.

Aí está o tornado

que varre na noite

a cidade que estava dormindo.

O último minuto

parou no tempo.

Aprecia-se a queimada

devastar a floresta.

Mergulha-se na enchente

que afoga a cidade.

O último minuto

parou no tempo.

Eis que parou,

e a luz surgiu.

Reluziu

aquele que soube

contar a hora anterior.

O último minuto se moveu.

Nos últimos segundos,

consumiram a si próprios.

02/12/2009

Diego L Macedo
Enviado por Diego L Macedo em 06/09/2010
Reeditado em 10/05/2020
Código do texto: T2482551
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