O maquinista e a estação central
a passagem para um mundo epifânico
nas esquinas das quadras sem esquinas
a cidade, fantasma e o povo em pânico
oferenda às entidades divinas!
me isolo na circunscrição vulcânica
na tribo de negros, o único albino
os pés em chamas nas valas cutânicas
em disparada, as rédeas do destino
posso agora voltar na forma orgânica
estáticos morrem os peregrinos
como estátuas em museus de grã-finos
destruídas por granadas islâmicas
desperta o sono, relógio mecânico!
onde o humano come o humano e fascina
as platéias num show de carnificina!...
...é a passagem para um mundo dinâmico