Nada de nada

Tudo duplica quando

Se é vitima

Pesares, lamentares, angustias , balbucias

Tudo cresce quando

Você merece

Amares, lugares, alegria, vida

Tudo depende quando

Você é o regente

Semente e nascente , árvores e pomares

Tudo muda quando

Você deslumbra

Céu recoberto, chuva noturna,

Nascer austral, viagens ao pantanal

Tudo é ligado quando

damos os braços , beijamo-nos sem causo

Corremos descalços

Tudo é melodia quando

a musica é harmonia

e o som nos materializa

Tudo morre quando

Não há nada no odre

E seco e vazio não pode

Encher o que é plausível

Vezes por outra

Perdemos o trem

Corremos atrás ficando ele lá no além

Mas nada de nada

Chega ele outra vez

E lá está você pegando

De novo o seu trem

Kiel
Enviado por Kiel em 06/09/2010
Código do texto: T2481330
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