Foi só olhar para as coisas
E elas não são nem serão mais
E não são mais que sonhos
E nem podem ser ilusão
Tudo tão nítido na névoa
Que encobre a vontade de ver
Tudo tão próximo na distância
Tudo tão claro na escuridão
Tudo tão morto em volta da vida
E esse olhar antítese
Esse olhar paradoxo
Essa ortodoxia de ver
Esse ínfimo detalhe
O mais imperceptível tom
Do mais inaudível som
A mais descabida nuança
Que implica as coisas elas mesmas
No que não podem ter de mudança
Esse ver através atravessando espelhos
Esse perpassar as essências frias e vazias
Que as coisas escondem tanto ter
Esse olhar para tão além, mais além
No espaço imenso mira o que é distante
No tempo eterno perde o que é remoto
Enquanto isso...
Uma joaninha passeia no espelho
E se reflete indefinindamente
E se reflete infinitamente
Felizmente, só se reflete...
(Poesia On Line, em 05/08/2010)
E elas não são nem serão mais
E não são mais que sonhos
E nem podem ser ilusão
Tudo tão nítido na névoa
Que encobre a vontade de ver
Tudo tão próximo na distância
Tudo tão claro na escuridão
Tudo tão morto em volta da vida
E esse olhar antítese
Esse olhar paradoxo
Essa ortodoxia de ver
Esse ínfimo detalhe
O mais imperceptível tom
Do mais inaudível som
A mais descabida nuança
Que implica as coisas elas mesmas
No que não podem ter de mudança
Esse ver através atravessando espelhos
Esse perpassar as essências frias e vazias
Que as coisas escondem tanto ter
Esse olhar para tão além, mais além
No espaço imenso mira o que é distante
No tempo eterno perde o que é remoto
Enquanto isso...
Uma joaninha passeia no espelho
E se reflete indefinindamente
E se reflete infinitamente
Felizmente, só se reflete...
(Poesia On Line, em 05/08/2010)