Mãe Terra
Ao sul, a mãe Terra agoniza,
Chuvas, ventanias e enchentes,
Tornados e ciclones, só destruição,
À leste e oeste, só desolação.
Um índio xokleng avisa:
Está nas mãos do homem.
Se não se fizer nada logo,
Mais tarde, nada poderá ser feito.
O sal da terra escasseia,
Frutas, flores, bulbos minguam.
Fendas, tormentas, terremotos.
Fragmentou-se a camada de ozônio.
A água dos rios... poluída,
As límpidas fontes desdouradas.
Peixinhos morrem sufocados,
Ração e algas se esfacelam.
Incontáveis árvores ceifadas,
Queimadas, ar irrespirável.
A água cristalina rareando,
O leito dos rios desaparecendo.
Salvemos nossa casa: a mãe Terra!
Fechemos as comportas do egoísmo,
Que só destroem céus e sonhos.
Que o ser humano seja capaz
De sobrepujar toda essa pequenez
E de administrar tanta insensatez.
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Foto: Izabella Pavesi
Ao sul, a mãe Terra agoniza,
Chuvas, ventanias e enchentes,
Tornados e ciclones, só destruição,
À leste e oeste, só desolação.
Um índio xokleng avisa:
Está nas mãos do homem.
Se não se fizer nada logo,
Mais tarde, nada poderá ser feito.
O sal da terra escasseia,
Frutas, flores, bulbos minguam.
Fendas, tormentas, terremotos.
Fragmentou-se a camada de ozônio.
A água dos rios... poluída,
As límpidas fontes desdouradas.
Peixinhos morrem sufocados,
Ração e algas se esfacelam.
Incontáveis árvores ceifadas,
Queimadas, ar irrespirável.
A água cristalina rareando,
O leito dos rios desaparecendo.
Salvemos nossa casa: a mãe Terra!
Fechemos as comportas do egoísmo,
Que só destroem céus e sonhos.
Que o ser humano seja capaz
De sobrepujar toda essa pequenez
E de administrar tanta insensatez.
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Foto: Izabella Pavesi