Motejos

Ao pintar a grandeza

Manchei a beleza

Que constata em sua face

Desdenhei, seus poemas de amor

Troquei por dor a pureza intensa

Imitei na sutileza da falsidade

Aquele amor real

Fora do normal caminhei

E não cheguei a lugar algum

Arrebatou a nostalgia

Daquela alma que gemia

Enquanto furacões destruia as nossas ilusões

Escrevendo diante de portas abertas

Fechei -me, ostracismo irreal

Onde me encontro no vazio

De nossos prantos

Restam palavras soltas

Que não encaixam, não se assimilam

Escarnece todos os motejos

Que proferi contra a ti

Não enxergando a mim mesmo

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 03/09/2010
Código do texto: T2476039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.