Mar de ilusão

De repente descobres que valeu apena

Se triunfo não existiu, ruína também não.

Ficou um pouco de tudo, inclusive do êxtase

No momento de descuido da própria razão.

 

Ficou um pouco de ti debelada, buscando

Ser amada na rebeldia dos tempos

Mas quando o amor se tornou ausente

A emoção nada mais significava.

 

Fizeste-te da mocidade caminho da esperança

Que na infinita andança ensina a viver

E pôs-te silenciosamente a caminhar

Rumo ao horizonte dum novo  querer.

 

O canto da aurora de fantasia cobriu tu alma

Mostrando um novo dia a chegar

Banhaste nos mares da ilusão

E fizeste da razão beleza  para amar e viver.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/09/2010
Reeditado em 03/09/2010
Código do texto: T2475768
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