O HOMEM CHORA

O choro mais comovente

Que toca o meu coração

É o choro da criança

Por um pedaço de pão

Só sabe mesmo quem sente

O choro de um inocente

Mexe com, nossa emoção

Tem o choro mais sofrido

O choro por alimento

O choro por moradia

De quem vive no relento

Tem o choro sem razão

Um tal choro de paixão

Que mexe com o sentimento

Tem o choro da mentira

Aarma da falsidade

O choro da ingnorância

Carpegado de maldade

O choro da covardia

Que transforma em agonia

O pranto da humanidade

Tem o choro da ganância

No olho do homem mau

Que destrói com lixo atômico

A vida do manguezal

Que faz secar a nascente

Que mata a sede da gente

Na fonte e manancial

Tem o choro do planeta

Respirando poluição

Os gases na atmosfera

Que influi na plantação

Forma a sêca e a enchente

Seca o mato, morre gente

Não nasce planta no chão

tem o choro de contente

O choro da alegria

No calor do sol tão quente

Que aquece o nosso dia

O choro da amizade

Que é choro de verdade

Por quem agente confia

Tem o choro da mamãe

Tem o choro de bebê

O choro de vir ao mundo

O choro de ver nascer

O choro da esperança

Nos olhos de uma criança

Bilha a cada amanhecer

Tem o choro do poeta

Quando não faz poesia

O choro do sabiá

Também o da cotovia

O choro do vencedor

Tem o choro do amor

Que consola e alivia

Mas o choro nais sentido

E mais bonito de ver

É o choro do perdão

Choro do se arrepender

O choro que arrepia

Choro de quem mal fazia

E jura não mais fazer.

Dalvalene Santos/2010

Dalvalene Poetisa
Enviado por Dalvalene Poetisa em 02/09/2010
Código do texto: T2473804