Giselle
Não é mulher que se leia fácil
Nem que qualquer poesia escreva
Ou se atreva a
Deduzir
Mulher cativa de olhar tão dócil
Quando só numa piscada
Tudo pode tudo quer
Seduzir
A fome criativa que a carne lhe toma
Escorre lasciva dos versos que é dona
E neles, ora nos leva, ora nos doma até
Consumir
[Dedicado à colega de letras e devaneios, Giselle Sato, em seu aniversário]