roceira madrugada

era doce madrugada

estava de frente para o horizonte

cintilava a via-lactéa

o vento trazia o cheiro do mato

existia apenas o momento

o horizonte, o céu e o mato.

coisa de caipira, gente miuda

esquecer que o mundo é vasto

esquecer dos males que assolam o mundo

o mundo que assola os males...

era doce madrugada...

tudo dorme, emudece

o mudo silencio dos sonhos

gente miúda é que desfruta

o horizonte, caipira, caiporas.

inveja desses infames!

aurora... apagam as luzes

o horizonte encobre o sol

degusto poeira insensata.

Luk Ramos
Enviado por Luk Ramos em 01/09/2010
Reeditado em 09/03/2012
Código do texto: T2472274
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