A lua e o nino do Sertão
A tarde se embriaga no sono da noite,
Entardecendo todo o azul da cor do mar,
E nasce o crepúsculo e bate sem açoite,
No alto perdido do espaço ali irá cantar.
O menino com os olhos de admiração,
Não se cansa de chamar a bela mãe lua,
Que imprime tantos brilhos e redenção,
No olhar inocente do menino do sertão.
A lua e o nino conversam com o futuro,
E aparece um raio lunar de amor e brilho,
Naquela tarde sem travessura tudo é puro,
A exultação bate na mágica dum estribilho.
O vento não mais assobia no entardecer,
A harmonia da afeição sai com devoção,
Firmando o silêncio da alma no anoitecer,
Longe está lua a cintilar no meigo coração.
O dedo na boca faz doce o querer de ficar,
Horas e horas olhando a lua a caminhar,
Lentamente com os olhos da linda visão,
Por toda a perdição a trilhar na imensidão.
Dedico com carinho a poetisa Escribalice que um dia admirou tanto a lua e ainda se fascina com o cósmico.
A tarde se embriaga no sono da noite,
Entardecendo todo o azul da cor do mar,
E nasce o crepúsculo e bate sem açoite,
No alto perdido do espaço ali irá cantar.
O menino com os olhos de admiração,
Não se cansa de chamar a bela mãe lua,
Que imprime tantos brilhos e redenção,
No olhar inocente do menino do sertão.
A lua e o nino conversam com o futuro,
E aparece um raio lunar de amor e brilho,
Naquela tarde sem travessura tudo é puro,
A exultação bate na mágica dum estribilho.
O vento não mais assobia no entardecer,
A harmonia da afeição sai com devoção,
Firmando o silêncio da alma no anoitecer,
Longe está lua a cintilar no meigo coração.
O dedo na boca faz doce o querer de ficar,
Horas e horas olhando a lua a caminhar,
Lentamente com os olhos da linda visão,
Por toda a perdição a trilhar na imensidão.
Dedico com carinho a poetisa Escribalice que um dia admirou tanto a lua e ainda se fascina com o cósmico.