POR UM QUASE...

Rendo-me...

Necessito da urgência da esperança.

Com a vida retomar a comunhão e a aliança.

Por causa da extrema sensação da vida,

quase perco a minha.

E, perplexo,

sou interpelado por levianas escusas...

E daí?

Nada mais?

Sem um estender de mãos

a me amparar

sou eu quem amparo meu algoz.

Que segue em frente

pelas vias da irresponsabilidade

de uma vida qualquer.

Não tão menos valiosa que a minha,

mas que me pareceu

por demais tão menos valorosa,

de mal valorizada.

E assim segue a vida...E eu...?!

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 31/08/2010
Código do texto: T2471134
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.