Já ouvi...
E disse tudo que tinha de dizer
E o que tinha que fazer já fiz
Meu coração não é lá de querer
É só de perder tudo o que quis
Já sei...
Meu coração não despreza as coisas belas
Ele é de se recolher quieto a um canto
Para assim aprender a viver sem elas
E fechar-se e delas perder o encanto
Já disse...
Meu coração não tem mais nada a dizer
Nada de tudo quanto já tanto sentisse
Meu coração só não pode aprender
A ter que viver tudo aquilo que não disse
Já disse! Já sei! Já ouvi...
Meu coração repetir tanto tudo o que esqueci
Dessas palavras na solidão da noite sangradas
Não as tome sem saber o quanto eu as vivi
E que para vivê-las andei morrendo madrugadas
Já foi...
Muito além dessas distâncias não terminadas
Morrer as esperanças sem haver nenhum pranto
Prantear em vão o absurdo das coisas inacabadas
E deixar acabar o que absurdamente amo tanto...
Já ouvi, já sei, já disse, tudo já foi, não ouço mais
Teus passos na esquina que não voltarão jamais
E nem vejo essas esquinas de meus olhares para trás
Para não ver o lugar onde meu coração morre em paz
(Poesia On Line, em 31/08/2010)
E disse tudo que tinha de dizer
E o que tinha que fazer já fiz
Meu coração não é lá de querer
É só de perder tudo o que quis
Já sei...
Meu coração não despreza as coisas belas
Ele é de se recolher quieto a um canto
Para assim aprender a viver sem elas
E fechar-se e delas perder o encanto
Já disse...
Meu coração não tem mais nada a dizer
Nada de tudo quanto já tanto sentisse
Meu coração só não pode aprender
A ter que viver tudo aquilo que não disse
Já disse! Já sei! Já ouvi...
Meu coração repetir tanto tudo o que esqueci
Dessas palavras na solidão da noite sangradas
Não as tome sem saber o quanto eu as vivi
E que para vivê-las andei morrendo madrugadas
Já foi...
Muito além dessas distâncias não terminadas
Morrer as esperanças sem haver nenhum pranto
Prantear em vão o absurdo das coisas inacabadas
E deixar acabar o que absurdamente amo tanto...
Já ouvi, já sei, já disse, tudo já foi, não ouço mais
Teus passos na esquina que não voltarão jamais
E nem vejo essas esquinas de meus olhares para trás
Para não ver o lugar onde meu coração morre em paz
(Poesia On Line, em 31/08/2010)