POETA É O INQUIETO

poeta é o inquieto

o que sobe no teto

azucrina

alucina

mas apazigua. É de paz

ele é muitos e é uno

sumo humano

soma

acompanha o povo

grita pelo novo

inverte o sentido da palavra

busca o diferente

lavra

na horta dos desejos

detesta tirano

se irrita com desmandos

fica brando

quando o amor lhe pede

não cede

quando há injustiça

grita

quando todos calam