NA BRINCADEIRA
NA BRINCADEIRA
Na brincadeira há entrega
Num mundo cheio de injustiça
Fujo do real de uma maneira cega
Brincando não corro riscos
Sou louco e começo a me mostrar
Me inspiro em meus discos.
O poema não é maravilhoso
Erro na beira do precipício
mas o risco é gostoso
Posso até ter sorte
E rimar sem uma causa
Não me causara a minha morte
Os olhos de alguém mareja
e este alguém é correspondido
e na brincadeira assim seja
André Zanarella 21-03-2009