HIPOSSONETO DA VIDA NOVA

Não vou ignorar seu pranto,

pois seu canto é de agonia.

Sem temer o dia-a-dia,

quero ser o seu recanto.

Se eu fizer o seu encanto,

me transformo em alegria,

faço impressa a sintonia,

para entender o acalanto.

Se a sombra cisma em cobrir,

não me abato e recomponho,

busco céu em seu sonho.

Quando, enfim, você sorrir,

junto histórias percebidas,

faço mundo, nova vida.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 30/08/2010
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T2468922
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