Dúvidas eternas...
Trago incontido todos os gestos do mundo em segredo.
As indagações, inquietudes da alma ante o amanhecer,
Retalhados em sorrisos, nas lagrimas, no atual medo.
Buscando informações, respostas ao eterno viver...
O que há por trás da alma transparente e limpida,
Esse furação de desejos, essa ânsia e o o sonho.
O que trás o encontro da inexistência com a vida?
Mergulho no mar de perguntas, sem roupa de banho...
Totalmente imune às respostas e à eterna procura,
Fito o céu inconsequente no imenso azul-claro.
Trago as mãos abertas, os bolsos vazios num silêncio raro.
Dentro do meu corpo e por fora, todo,
As inquietações universais, motoras,
Surgindo música constante em sublime coro.