É como um vício...
Lembrar de suas linhas...
Os entrelaços.
O aperto que castigava...
Ranhuras queimando a pele.
O cingir persuasivo...
O olhar que desejava...
Decidida a amar.
A mordida na maça...
Que instigava a sua sedução.
Acendendo-te alucinações...
Ao corpo cálido.
É como um vício...
Madrugadas frias sem teu corpo.
Entregar-me aos erros...
Da loucura do prazer.
Humilhando-me...
Em um canto qualquer...
A perfazer os pormenores...
Detalhes.
Movimentando-me...
Nas vivacidades...
Da paixão viva.
A narrar vaidades de bruços...
Até me saciar.
Entre o convicto...
E o imperfeito.
Romilpereira