“À ETERNIDADE”

Dou-lhe um cheiro no cangote,

Peço-lhe não me boicote

E também não faça birra!

Menina cheirando a mirra

É o olor da minha sorte,

Que o azar se capote

E sai da minha trilha.

Eu ando até uma milha

Não me importo com a lida

E a finta que cobra a vida,

Pois, valerá ter vivido

E ao seu lado sentido...

Da sua boca bebido

A excelente bebida,

Provado a boa comida

Que o amor me oferta!

Apaixonadamente pela seta

Atirada pelo Cupido

O meu coração atingido

Para o seu se entregue

E que você se encarregue

De aconchegar-me em seu peito.

Na largura do nosso leito

Sinceramente espero

Que eternamente possa Eros

Partilhar de nossa alegria

Sendo a nossa companhia,

Do nosso amor o sustento

E que Éolo mande o vento,

Para nós, da felicidade

E que a eternidade

Seja nosso aposento!

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 29/08/2010
Reeditado em 30/08/2010
Código do texto: T2467181
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