MARGARIDA
Margarida era moça da aldeia,
Bonita, e cabelos dourados.
Quando ela se mostrava à vista,
Pretendentes ficavam vidrados.
E saia dançante pras casas,
Seu jeito formoso era notado,
como era bela a Margarida,
ouvia e achava tudo engraçado
Recebeu a proposta sincera,
De alguém com cabelos cor de prata,
Uma má influência que fez,
da moça e o casamento em cascata.
Teve esse romance e mais outros,
Mas a felicidade não veio,
E tendo perdido o amor próprio,
Passou a brincar com o amor alheio.
Mocidade a idade lhe furtou
Com a desonra que a precedeu,,
E com lágrimas ela lamenta,
A vida decente que perdeu.
Os amores possíveis se foram,
Todos outros ela esqueceu,
Esquecida que foi algum dia
Também a esperança que ela perdeu