GOTAS
Gotejando no corredor
UMA ÁGUA IMPURA
Desce pela minha garganta
A sede tanta, não aplacada
Digerindo o vendaval
Fico no meu quintal
A observar este sentimento
AGRESSÃO
Agrido-me em todos os medos da infância
Um jogo, que perco por hora
Respondo com meus receios
Sinto-me violentada
Tentando praticar a libertação
Destas gotas de sangue que me sujam
Por quê?
Não responda silencie!
O silêncio é a resposta
Única !
Que senta em minha frente agora!
-Basta!
Não quero a violação do espaço
-Nem da vida impura que me arrasta!
-Gotas de lágrimas partam!
Adeus!!!!!
29/08/2010