GOTAS

Gotejando no corredor

UMA ÁGUA IMPURA

Desce pela minha garganta

A sede tanta, não aplacada

Digerindo o vendaval

Fico no meu quintal

A observar este sentimento

AGRESSÃO

Agrido-me em todos os medos da infância

Um jogo, que perco por hora

Respondo com meus receios

Sinto-me violentada

Tentando praticar a libertação

Destas gotas de sangue que me sujam

Por quê?

Não responda silencie!

O silêncio é a resposta

Única !

Que senta em minha frente agora!

-Basta!

Não quero a violação do espaço

-Nem da vida impura que me arrasta!

-Gotas de lágrimas partam!

Adeus!!!!!

29/08/2010

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 29/08/2010
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