ando pelas mesmas ruas
imensidão
as mesmas pedras no chão
mesmo asfalto
a mesma solidão.
o mesmo céu me vigia
dor vazia
silencio em mim...
caminho,
passos lentos
dança o vento
idas, vindas,
seu vÔo ,
MEU ANDAR...
companheiro leal
beija-me o rosto
levantando meu astral...
ruas iguais
calçadas
portais.
alegrias,
nostalgias
algo a mais....
ando no mesmo lugar
e as pedras do caminho
brilham pra me enganar....
ando sobre
séculos de sonhos
ao sol
á luz do luar...
viajo entre desenganos,
iludo meu caminhar
infinito DEUS,
oração constante
peço novo horizonte
pra colocar os pés meus
que seja bem diferente
das mesmas ruas descrentes
e desses sonhos ateus.....
olguinha costa