Lembranças

Lembranças

Fernanda Leite Bião

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A erva daninha se arrasta pelas recordações e invade o meu coração.

Vive disfarçada pelas convenções do senhorio, misterioso.

A uma brecha de expressão, um descuido, ela adentra e faz misérias.

Planta que cresce sem tamanho, uma vil proporção de emoções.

Sentimentos são facetas aprendidas e jamais esquecidas.

Do reflexo do ontem, o espelho do hoje e o mistério de amanhã.

Agarra-te ao meu corpo, me sufoca.

Sinto a sensação gélida das minhas mãos.

Oh, minhas mãos, produtoras!

Sinto o estremecer do meu corpo.

Oh, o meu corpo, história!

A cada verso, vida.

A cada palavra, lembrança.

A cada suspiro, uma lágrima que ensaia, mas não cai.

Fernanda Leite Bião
Enviado por Fernanda Leite Bião em 29/08/2010
Reeditado em 29/08/2010
Código do texto: T2465753
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