SOLIDÃO CÓSMICA

Entra em órbita

Uma pena.

Que pena!

Filha pródiga

De tantas penas.

Foi-se, no clarão da rota cósmica

Seguindo o croqui da liberdade,

No friozinho de agosto.

Levita faceira,

Entre a lua e a solidão,

E nessa liberdade lunar,

Sente saudade do calor

Que aquece o travesseiro.

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 28/08/2010
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