SOLIDÃO CÓSMICA
Entra em órbita
Uma pena.
Que pena!
Filha pródiga
De tantas penas.
Foi-se, no clarão da rota cósmica
Seguindo o croqui da liberdade,
No friozinho de agosto.
Levita faceira,
Entre a lua e a solidão,
E nessa liberdade lunar,
Sente saudade do calor
Que aquece o travesseiro.