O encantar das flores... Dos amores...

Sementes e rimas... Pápebras e criaturas... Jogos de tabuleiro... Jogo de cintura?
Os versos andam assim... Nas correntes de uma procura... Se miméticos ou in natura... Se rebeldes ou carentes... Visto claro carimbo em palmas... Sorridentes.
Bela vista... Vista em flocos... A imagem retratada... O açúcar no tabuleiro.
Movimento retorcido... Molha a face em lágrimas...Do surrupiar do riso... Das mortas folhas, em giz... O mundo todo aprendiz.
Daquilo que percebo e o costume avança...  Morro no frasco quebrado, escorro em fina dança entre as rendas... Pés descalços.
Olho as garrafas em fila... Das cartinhas dentro delas... Do mar revolto pedinte. Guardo o lançar de cada uma, porque engulo o sonho com o sal da concretude.
Passei pelas vias de mim... As veias quentes sedentas matrizes... O azul  enraiza o bombeamento perfeito...
O encantar das flores... Dos amores... Do fazer do ego o aprendiz ilustre... Tudo... tudo! Ao morder de cada memória retorcida...
Volto e metade de mim já diz o ciclo... Elaborei uma parede nova... Com pedras e vitrais coloridos...
A imagem que avisto em sol... Das milhares que tenho comigo...
Gira lento, pessegueiro... Giram livros, em estantes... Estou em casa outra vez... Girassol para finalizar o texto. Anoiteço...



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Imagem Josué Rodrigues Gomes (rascunhomusical)