Avalanche
Aconchegado aos lençóis de minha cama,
Ouço o sibilar forte dos ventos
Anunciando o mau-estar frenético do tempo
E a espessa chuva que a natureza derrama.
Os açoites que tilintam em minha janela
Trazem o arremedo do frio cortante que flutua
E enchem de arrepios meu corpo na noite nua
Em que os sonhos desfilam na aquática passarela.
Os rios murmuram afoitos provocando enchentes,
Os mares balouçam suas ondas no coração das gentes
E o pânico traz terror, angústia e medo...
Raios e trovões inundam a madrugada escura,
Na atmosfera as estrelas ressabiadas se depuram
Expondo no vendaval caricaturas dos meus segredos!
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