QUE SACO DE METALINGUAGEM

Que tédio! Sussurra o vento aos meus ouvidos que embala meu espírito palavras e sensações inquietas que já não consigo traduzir.

Silencio... Não consigo ficar em...

Meus pensamentos fervilham algo que o instante ocultou, ou que o oficio arrebatou.

Dizer o nada sem rima, o funesto lampejo de uma frustração poética. O que terá ocorrido com a métrica?

Sonetos, sonatas, sonhando versos que as palavras em greve gravam esse pensamento insano, essa cruel monotonia.

Falsa embriaguez e brisa e beijos, insensato maltrato o gato que perambula a noite, nem isso sumiço, hiato, miado.

Esse silêncio estridente estarreceu, necedade prolixa estendeu!

Perdoam-me era só a lua o luar que inspirou algo que a caneta não escreve!

L.R

Luk Ramos
Enviado por Luk Ramos em 28/08/2010
Código do texto: T2464734
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