Frágil...Eu?
Frágil?
Que nada!
Eu sou, é uma torre!
Não sou de mim carcereira
Nem isco de vulnerabilidade
Só faço na vida o que me der na telha
Crio crosta, carapaça
Iço a bandeira da liberdade
Amadureci refinada
Nada ou ninguém me subjuga
Já perdi colo de mãe
mas, em mim encontro morada
Lá fora paira a decepção
A paz trago armazenada
O meu eu já se completa
Recuso ser solitária
Para voar e ir mais longe
basta-me a revoada
da luz do meu pensamento