Frágil...Eu?

Frágil?

Que nada!

Eu sou, é uma torre!

Não sou de mim carcereira

Nem isco de vulnerabilidade

Só faço na vida o que me der na telha

Crio crosta, carapaça

Iço a bandeira da liberdade

Amadureci refinada

Nada ou ninguém me subjuga

Já perdi colo de mãe

mas, em mim encontro morada

Lá fora paira a decepção

A paz trago armazenada

O meu eu já se completa

Recuso ser solitária

Para voar e ir mais longe

basta-me a revoada

da luz do meu pensamento

Fana
Enviado por Fana em 28/08/2010
Código do texto: T2464595
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