Rua
É o que me resta,
Nem sempre presta,
Mas é servida
E serve-se de mim,
De minhas horas tontas,
Quando não aguento as pontas
Dessa solidão sem fim.
É o que me resta,
Nem sempre presta,
Mas é servida
E serve-se de mim,
De minhas horas tontas,
Quando não aguento as pontas
Dessa solidão sem fim.