Assim não seja! amém!
Vejo-a desnuda
em vagões empoeirados
da existência!
Fumaça tragada,
estações perdidas
em lembranças...
Que fizeram com seu sorriso,
seu aceno embargado
nas lágrimas?
Feche esta porta,
tranque o mundo lá fora,
dispa-se dos melindres.
Sem falsos testemunhos,
nas palavras que ninguém diz,
dispa-se!
Os botões desencontrados,
a mesa entristecida
sem seu toque,
cadeiras retorcidas nos cantos,
sem vida...
Cárcere da mente
privada em nós!