Passagem
Aguida Hettwer
Banhei minha alma, em perfume de rosas,
Nas asas de meus sonhos voei para longe,
Atravessando curvas sinuosas,
Recôndito de meus anseios abrange.
Suave aragem envolvente, zelosa sobre a pele,
Adentram nos frisos deixados pelo tempo,
O silêncio do âmago não dorme no peito fragele,
Embalo-me, nos braços do amor, recanto do Olimpo.
Lágrima desce gelada, sob a relva molhada,
Desfolhando minh ´alma ao vento, recolho-me,
Á sobra do plátano, em retirada,
Visto-me de transparência, estatelando a dor que oprime.
Bailando no suave perfume, a margem do coração,
No transcorrer da viagem, desvenda-me em longínquas paisagens,
Buscando caminhos prossigo, em dissertação,
No canto do olhar, levo a mágoa convertida em perdão, em minhas passagens.
21.09.2006
Aguida Hettwer
Banhei minha alma, em perfume de rosas,
Nas asas de meus sonhos voei para longe,
Atravessando curvas sinuosas,
Recôndito de meus anseios abrange.
Suave aragem envolvente, zelosa sobre a pele,
Adentram nos frisos deixados pelo tempo,
O silêncio do âmago não dorme no peito fragele,
Embalo-me, nos braços do amor, recanto do Olimpo.
Lágrima desce gelada, sob a relva molhada,
Desfolhando minh ´alma ao vento, recolho-me,
Á sobra do plátano, em retirada,
Visto-me de transparência, estatelando a dor que oprime.
Bailando no suave perfume, a margem do coração,
No transcorrer da viagem, desvenda-me em longínquas paisagens,
Buscando caminhos prossigo, em dissertação,
No canto do olhar, levo a mágoa convertida em perdão, em minhas passagens.
21.09.2006