Poema (sem) compaixão

Meu pensamento é potável

se alguém quiser beber que beba

A minha sede vive à margem

dorme e passa pela beira do rio

Minha mãe sempre me tira da chuva

acho que ela não entende a natureza

Isto me dói muito por dentro

quando minh`alma precisa encher os cântaros

A chuva me lembra o amor

O amor refresca a alma

E eu não sei interpretar as coisas

Tanto me faz morrer de sede ou sedação