Á perfeição

Tentei dentro da minha imperfeição de homem,

Procurar as coisas que me tornasse menos falho.

Comecei a sentir a verdade,

no oculto do que os nossos olhos se negam a enxergar.

Contei os pingos de chuva,

A ritmica perfeita que o vento envolve as árvores,

As cores do mundo...e a voz do silêncio.

Vi o quanto sou cego,

o quanto sou pequeno...tão homem.

Deitado sobre um céu cheio de estrelas.

Procurei ver cada forma, e brilho.

Pensando o que as faziam ser assim.

Procurei nas abstrações do mundo

e no meu silêncio...

As formas perfeitas de me definir

de me entender.

Um ser composto de duvidas,porquês...

Vi o quanto é perfeito as coisas que me rodeiam,

o ar que respiro,a água que bebo.

O que vejo e o que não vejo...mas sinto.

Vejo que sou apenas um pingo de tinta,

Que compõe uma imensa pintura.