Temos Tempo
tempo de origem
tempo de destino
tempo de semente
tempo de fruto
tempo de água
tempo de ar
tempo de terra
tempo de sol
Colhido na união das culturas egípcia, assíria, babilônia e hebraica, o pensamento do livro de Coélet [*] busca transmitir o sentido da vida no tempo, mostrando o choque da vida contra o muro da morte e que a morte relativiza os valores da vida, impondo o aproveitamento do tempo.
Desde o passado mais remoto da história da humanidade, a consciência da vida se contrapõe à morte com a percepção do tempo. De fato, a ocupação do corpo no espaço como quê 'surge e desaparece' à vista de todos os que sobrevivem, fomentando uma certeza sem dia e sem hora.
A fé fará, ao longo do tempo, uma busca, que se torna infindável, de romper-se os limites do corpo e do tempo. É exatamente no livro de Coélet que encontramos o fundamento desse texto aqui, quando descreve (cap. 3) a consonância de "tempo e ocasião", com a conhecida frase "há tempo e ocasião para tudo, sob o sol".
Os gregos órficos (tão queridos por Nietzche) fantasiarão inebriados (como os antigos 'sacerdos' egípcios) se tornando 'amantes da sabedoria', e trarão a questão até hoje, presente, no pensamento ocidental que, porém, permanece no estado inicial: desafio!
[*] O livro de Coélet, dadas as contínuas leituras na igreja nascente (ekklesia), ficou mais conhecido como "o Eclesiastes".
- a 'prosa' compondo com a 'poesia', é uma tradição literária japonesa chamada 'haibun'.
tempo de origem
tempo de destino
tempo de semente
tempo de fruto
tempo de água
tempo de ar
tempo de terra
tempo de sol
Colhido na união das culturas egípcia, assíria, babilônia e hebraica, o pensamento do livro de Coélet [*] busca transmitir o sentido da vida no tempo, mostrando o choque da vida contra o muro da morte e que a morte relativiza os valores da vida, impondo o aproveitamento do tempo.
Desde o passado mais remoto da história da humanidade, a consciência da vida se contrapõe à morte com a percepção do tempo. De fato, a ocupação do corpo no espaço como quê 'surge e desaparece' à vista de todos os que sobrevivem, fomentando uma certeza sem dia e sem hora.
A fé fará, ao longo do tempo, uma busca, que se torna infindável, de romper-se os limites do corpo e do tempo. É exatamente no livro de Coélet que encontramos o fundamento desse texto aqui, quando descreve (cap. 3) a consonância de "tempo e ocasião", com a conhecida frase "há tempo e ocasião para tudo, sob o sol".
Os gregos órficos (tão queridos por Nietzche) fantasiarão inebriados (como os antigos 'sacerdos' egípcios) se tornando 'amantes da sabedoria', e trarão a questão até hoje, presente, no pensamento ocidental que, porém, permanece no estado inicial: desafio!
[*] O livro de Coélet, dadas as contínuas leituras na igreja nascente (ekklesia), ficou mais conhecido como "o Eclesiastes".
- a 'prosa' compondo com a 'poesia', é uma tradição literária japonesa chamada 'haibun'.