Estrada
Minha tarde ensolarada
Tornozelos feridos, ocultos em meus olhos úmidos...
esse jeito Lispector, que é brando
Se torna dominante.
Em um pensamento, esse sol traz a verdade, traz o espelho, o mergulho profundo...
E eu não vou admitir o que sinto.
Não sigo o estilo, sou um estilo.
Depois de marés insanas
Tudo se cicatriza um dia,
O dia incide
Na tranqüilidade de nunca mais guerriar
Eles não sabem o que é isso.
Se a paz derrota interiores abstratos
Se a paz nunca silencia a teimosia...
Se a paz nunca moralizou
O seu lado mais hipócrita
Depois, tudo é rotina
E a poeira se assenta
Na face risonha,
Que de barro, é feita!
Clarice, que clareia a vida... vou banhar-me de ausência, vou sumir por enquanto, silenciar,
fugir para meu mundo, me encontrar para assim poder chegar.
Estou sempre viajando, estou sempre de volta... no mesmo instante em que me confunde querendo ir
Até a visão desconhecida.
Preciso ir......
Apenas ir.......
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo destas páginas sem a permissão expressa de seus autores.