A mini caverna
A mini caverna
No meio da sociedade,
Vagava sem ter direção,
Perambulando pelos campos
Em busca de solução,
Encontrar o bom refúgio,
Desejava meu isolado coração.
Em momento tão difícil,
De um calor quase fervente,
Estava a desejar um lugar,
Que fizesse-me contente,
E sem menos esperar,
Eu estava na sua frente.
Um lajedo muito extenso,
E no meio, pequena caverna,
Ao vê-la não pensei duas vezes,
Penetrei cabeça e perna,
Foi aí que nela percebi,
Uma poça, pequena cisterna.
O líquido precioso escorria,
Nele, banhei-me e extremeci,
A sensação era ímpar,
Que tão logo esmoreci,
Nada mais prendeu-me a visão,
Sem forças desmaiei, adormeci.
Gilson Felinto