LUA DE AGOSTO
Amada
No céu de agosto
No infinito a vagar
Alumia vidas tristes
Seca o pranto do penar
Daquele que sobrevive
Na réstia do seu olhar.
Amada
São nessas noites
Que a solidão vai embora
Pois ao som das poesias
E do acorde das violas
Sai a danada às carreiras
Dando lugar pra senhora.