Tal é a Lei
Restam sobras
De tudo que vivo...
Do tempo, constantes dobras
Tecem momentos decisivos
Esgotei o inevitável
Em experiências sutis
De forma triste e lamentável
Abri mão de tudo por um triz
Eis que o imponderável
Envolve-me de mansinho
Assediando meu ego
Enfrento o desagradável
Soluçando bem baixinho
Em tristeza, que eu não nego
A lucidez me atinge
Convida-me a refletir
O descuidado é que finge
Que é lícito a Lei infringir...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas