DESENTENDIMENTOS
 
Ele era Sol. Ela era Lua
Ela era lar. Ele era rua
Ele era bar. Ela era cinema
Ela era chá. Ele era café
Ele era caos. Ela era ordem
Ela era vinho. Ele era cerveja
Ele era desordem. Ela era sistema
Ela era solução. Ele era problema
Ele era razão. Ela era fé
Ela era chão. Ele era abismo
Ele era força. Ela era beleza
Ela era doce. Ele era azedo
Ele era rir. Ela era tristeza
Ela era luz. Ele era penumbra
Ele era rispidez. Ela era delicadeza
Ela era falar. Ele era calar
Ele era coragem. Ela era medo
Ela era fazer. Ele era pensar
Ele era revelar. Ela era segredo
Ela era chegar. Ele era degredo
Ele era partir. Ela era ficar
Ela era ser. Ele era estar
Ele era ter. Ela era guardar
Ela era ideal. Ele era real
Ele era desistir. Ela era continuar
Ela era dançar. Ele era beber
Ele era fora. Ela era dentro
Ela era família. Ele era amigos
Ele era ocaso. Ela era aurora
Ela era paixão. Ele era tesão
Ele era saber. Ela era entender
Ela era lembrar. Ele era esquecer
 
E se desentenderam assim
Tanto que se entenderam
Quando deram de se entender
Eles eram sentimento
Eram amor sem perceber...


(Poesia On Line, em 24/08/2010)
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 24/08/2010
Reeditado em 04/08/2021
Código do texto: T2456347
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