Sob o Sol de Sparta

eu dei um gole de voce pra minha alma

ela me deu a alegria de gostar de voce

eu te tomei gota a gota e amei com calma

razão do meu bem querer, meu encanto ...

meu djavanear sereno de todo dia

meu pão nosso de toda hora comido sem pressa

a agonia da falta, a alegria da vinda, a festa da volta...

a carta de um naufrago quando chega resposta

você é algo assim como um sol num paraíso perdido

a manhã cintilante de um planeta distante, revolto, romântico

a primeira e a úitima, cantaro de Bálsamo, que suaviza o cantico

e os deuses pagãos ou não, ateus ou não se encantam

eu dei um gole de voce para meu quintal

e ele me devolveu o mais belo amarelo, em forma de flor

o amarelo sem limites, isso quer dizer amor, que salva

que une mundos no redondo miolo da flor...

isso é amor, basta sonhar, tocar, viver..

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