FUGINDO DO ACASO
Saindo a vagar pelo acaso das ruas,
Cansado do pouco caso dos açoites da vida,
Pensamentos cabisbaixos voltados aos pés,
Sentimentos todos voltados para o umbigo.
Necessidade de silêncio dentro de mim,
Pouco importando a algazarra ao redor,
Passos certos por caminhos incertos,
Destino descabido em qualquer plano.
A estrada à frente me instigando a reflexão,
Passos concatenados diferentes dos pensamentos,
Se minhas pernas não podem tropeçar,
As idéias tombam inconseqüentes a todo instante.
Desocupo a mente de saudade qualquer,
Lembranças são absolutamente desnecessárias,
Nem a lua que me segue atrevida pelas calçadas,
Ousará me seduzir, nem me induzirá a nada.
Quero só esse frescor da noite a me abanar,
Só meus passos a me guiar, nada mais,
Que não sejam os pensamentos soltos,
A desdenhar o acaso que queria se impor a mim.
Saindo a vagar pelo acaso das ruas,
Cansado do pouco caso dos açoites da vida,
Pensamentos cabisbaixos voltados aos pés,
Sentimentos todos voltados para o umbigo.
Necessidade de silêncio dentro de mim,
Pouco importando a algazarra ao redor,
Passos certos por caminhos incertos,
Destino descabido em qualquer plano.
A estrada à frente me instigando a reflexão,
Passos concatenados diferentes dos pensamentos,
Se minhas pernas não podem tropeçar,
As idéias tombam inconseqüentes a todo instante.
Desocupo a mente de saudade qualquer,
Lembranças são absolutamente desnecessárias,
Nem a lua que me segue atrevida pelas calçadas,
Ousará me seduzir, nem me induzirá a nada.
Quero só esse frescor da noite a me abanar,
Só meus passos a me guiar, nada mais,
Que não sejam os pensamentos soltos,
A desdenhar o acaso que queria se impor a mim.