sobriedade

Solto, a mão no bolso e na consciência;

Sem dormir o sol me cobra lucidez;

Na cabeça pesa ainda a embriaguez;

Puxa! Tornou-se uma virtude ter paciência!

O pé direito calçando sapato macio;

O esquerdo desnudo, tocava o chão;

Olhares externos me causam leve comoção;

Indagam minha presença triste, vazio;

Acendo um cigarro, recordo o caminho;

Noites de novembro, embriaguez de vinho;

toda a fantasia inebriada esvaneceu;

Agora é a realidade que ataca feroz;

Dor, sede, vertigem, lembranças do atroz;

Momentos de torturas que já se esqueceu.

Tomb
Enviado por Tomb em 23/08/2010
Código do texto: T2455246
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