SEM NOME

Mãe do mundo, que vive em tudo

Alivia o peso da terra sobre mim

Resgata o brilho que perdi

Inclua-me na fila dos meninos

Arma-me com as armas de Jorge....

Detém oh! Mãe, o carrasco

E determina o meu perdão

Farta-me de tua carne

Água derrama sobre minha cava

Tece um caminho com minha lã

Impede que eu caia...em mim

Aquece a minha alma fria

Lava o pó dos meus olhos

Ergue-me até as estrelas

Ignora meus pecados por uma hora

Trança para mim uma rede

E despacha-me... agora

Sei que sou pecador, mas sou bom

Ainda vou voltar para louvar a ti

Na lua nova ou quando do mundo o fim

Darei a ti meus dentes

Ricamente vestirei teu chão

Invasivamente com minha força

Na sua quente entranha entrarei

Igreja imaculada, guardo teu nome acima do meu.