Em meio ao nada,
nado em pensamentos
que ao nada me levam...
Nessa quase inexistência
Ressurjo, sobrevivo,
Sou ave, sou Fênix...
Página a ser escrita.
Busco o concreto,
Procuro... Fumo no ar
levanto o braço
e tento alcançar.
Fechei minha mão,
colei-a ao meu peito,
quis tanto prendê-lo
tê-lo junto a mim... Nada!
Evadiu-se igual fumaça,
d’entre os meus dedos.
Voltei ao nada
... Jamais ao fim!
Escritora UBE. Mat 9363.
Recife,22/08/10